O Arim foi anotando a leitura, feita num pluviômetro, que colocou na área externa da laje de nossa casa. Montou uma tabela no excel com o dia a dia e mês a mês dos anos de 2006 a 2011.
Recolhi os dados e construi os gráficos utilizando os recursos do excel. e assim analisei os mesmos.
É importante analisarmos a temperatura, e a precitação das chuvas para podermos avaliar como estamos no contexto das mudanças climáticas. Como estamos cuidando do planeta Terra?
"A criação geme em dores de parto".(Rm 8,22).
Sílvia Ambrósio Pereira Müller - Chalé-MG 02/01/2012
Dados recolhidos por Arim Trindade Müller
Formatação dos gráficos e análise dos por Sílvia Ambrósio Pereira Müller
Análise dos dados
O ano com maior precipitação de chuvas foi em 2008, com 1636 mm. O mês de dezembro de 2010 foi oque apresentou maior volume de água, um acumulado de 498 mm.
O ano de 2010 apresentou o menor índice pluviômetro com 1243 mm, no entanto choveu praticamente durante o ano todo. O mesmo aconteceu em 2006.
Os meses de janeiro a abril e outubro a dezembro, no período avaliado, foram os que concentraram uma maior precipitação de chuvas.
Os anos, 2011 e 2007, apresentaram-se um maior período de estiagem, com quatro meses, seguido de 2009 com três meses sem chuvas.
No período de 2006 a 2011 aconteceram duas enchentes de maiores proporções invadindo casas. Nos dias 18 de março de 2007 com 125 mm de precitação de chuvas num mesmo dia. No dia 15 de janeiro de 2011 o acumulado de chuvas foi de 110 mm.
Quando estes índices, de precitação de chuvas, coincidem com os de Lajinha-MG, ou seja, lá chovendo a mesma quantidade daqui ou mais, o resultado é mais dramático como foi a maior enchente que já presenciamos até hoje, 16 de janeiro de 2003. Naquele dia tudo indica que foi uma queda d’água no córrego de São Domingos[1] em Lajinha-MG, que deságua no Rio São Domingos que cortam os municípios de Lajinha e de Chalé-MG. Mas, as águas de enchente quando estão em Lajinha levam em média umas quatro horas para chegar a Chalé, o que dá aos moradores de Chalé um privilégio e podem assim se precaverem dos momentos difíceis que uma enchente pode trazer.