História - atualizada em 2021

 HISTÓRIA d paróquia Nossa Senhora do Amparo de CHALÉ (MG)

 Por Sílvia Ambrósio Pereira Müller – Agente da Pastoral da Comunicação

Em 29/10/2021 atualizou a pesquisa.

1 APRESENTAÇÃO

 Em 1891, chegaram as primeiras famílias de Chalé-MG. A maioria de religião católica, vindas de Muriaé e outras cidades para o desbravamento desse lugar.  Assim, este documentário contém mensagens, fatos e fotos historicizados, narrados por pessoas antigas dessa comunidade e pesquisas em documentos. Há 130 anos a paróquia contou com vários padres, diáconos e religiosos/as para a animação da fé, das pastorais, associações, grupos e, também, para a construção de capelas em comunidades rurais e urbana. Revivemos, portanto, retalhos de nossa história para entendermos o processo de caminhada paroquial e comunitária na última década do século XIX, no século XX e início do século XXI.

No final do século XIX, o povoado surgiu às margens do São Domingos. O nome dado à comunidade que surgia era “patrimônio Nossa Senhora do Amparo”, no lugar chamado “São Domingos de Chalet”, conforme o documento pesquisado e transcrito de 1904.  Os registros de casamentos e batizados serviram também de pesquisa e estão arquivados no escritório paroquial. Eles datam de 1915 a seguir e há um vácuo de 1941 a 1958, arquivados em outra paróquia.

No documento datado de 1904, preveem-se as normas de construção das casas, do cemitério e da matriz de Chalé. Nota-se o cuidado que os pioneiros tiveram com a beleza estética das construções e com a natureza. Recomendavam, inclusive, o plantio de árvores nas ruas as quais estavam fazendo. Havia planejamento, organização e registros do que se pretendia fazer.

Desse modo, casas e ruas foram construídas e trinta anos se passaram, no século XX, até o início da construção da matriz e a sua elevação à categoria de paróquia. A comunidade de Nossa Senhora do Amparo foi elevada à condição de quase curato em 20 de setembro de 1916 e à categoria de paróquia em 23 de setembro de 1928, quando permanecia aqui, o pároco padre Lucas Evangelista de Barros. Ele mobilizou a comunidade para a construção da Igreja matriz, que segundo os livros de apontamentos consta o período de 1931 a 1945. Constata-se assentamento do piso em ladrilho hidráulico, já na fase de acabamento no ano de 1945.

Nos dias atuais, a paróquia com 93 anos, é composta pela comunidade matriz e mais onze comunidades rurais. São as seguintes: Nossa Senhora da Penha de Penha do Coco, Santa Rita de Cássia de Água Limpa, São José do distrito de Professor Sperbert, Santa Ana de Santana, Nossa Senhora da Guia de Vargem Alegre, Nossa Senhora Aparecida de Areia Branca, Santa Luzia de Brejaúba, São João Batista de Cachoeirão, Santa Efigênia de Santaninha, São Pedro da Turma e a recente comunidade Sagrada Família na zona urbana cuja capela se encontra em construção.

O município de Chalé possui uma população de 5.647 habitantes de acordo com o censo (IBGE, 2010) e a extensão territorial de 212,67 km². A mesma extensão territorial possui a paróquia, pois, as suas comunidades estão espalhadas por todo o município.


(Ilustração feita por Sônia Emerique  e Maria das Graças Oliveira por ocasiao da posse Pe. Michel)

 Veja o mapa[1] a seguir e a localização das capelas (grifo meu), de acordo com (MÜLLER, 2012) e, também, a história das capelas.

 

Fig. 1 - Mapa de Chalé e divisas com outros municípios e localização das capelas da paróquia Nossa Senhora do Amparo (ver no Blog da paróquia as fotos aqui citadas)

1.       Matriz Nossa Senhora do Amparo – 1891 / na cidade de Chalé-MG

2.       Capela Santa Rita de Cássia – 1893 / no córrego de Água Limpa

3.       Capela Nossa Senhora da Penha – 1917 / no distrito de Penha do Coco

5.       Capela de Sant'Ana – 1969 / no córrego de Santana

6.       Capela São João Batista – 1980 / no córrego de Cachoeirão

7.       Capela Santa Luzia – 1980 / no córrego de Brejaúba

8.       Capela Nossa Senhora Aparecida – 1982 / no córrego de Areia Branca

9.       Capela de Santa Efigênia – 1983 / no córrego de Santaninha

10.    Capela Nossa Senhora da Guia – 1985 – no córrego de Vargem Alegre

11.    Capela de São Pedro – 1986[2] / no córrego da Turma

12.    Capela da Sagrada Família –2014 / no bairro Sagrada Família da cidade de Chalé-MG (MÜLLER, 2012).

As comunidades foram surgindo com o trabalho dos diversos padres e leigos que se colocaram a serviço dessa tarefa. Foram trinta e seis padres que aqui passaram e deixaram marcas de sua evangelização. No começo do trabalho, os diferentes leigos/as, sacerdotes, diáconos, religiosos/as em Chalé, demonstraram muito esforço para superar as diversidades de acesso, de diferentes culturas e religiões, nos municípios de Lajinha, São José do Mantimento, Chalé e Conceição de Ipanema.

Quatro paróquias eram atendidas por um único padre e possuíam peculiaridades no acesso às cidades e distritos com estradas de terra batida. Porém, a missão se tornara possível, porque contava com a ajuda dos paroquianos no transporte, na hospedagem e na alimentação. O ano 1933 foi marcado pelo último vigário ecônomo permanente[3], no século XIX, em nossa paróquia. Nesse ano morreu o padre Lucas Evangelista de Barros. Ele morreu no dia 17 de outubro e foi enterrado na matriz de Chalé.

No século XX, em dezembro do ano de 2008, foi nomeado outro pároco, padre Roberto Carlos (2º pároco). Essa nomeação foi feita pelo bispo diocesano Dom Hélio Gonçalves Heleno. Dessa maneira, durante 75 anos a paróquia Nossa Senhora do Amparo de Chalé foi atendida por vigários ecônomos[4] e administradores paroquiais de paróquias vizinhas.  Eram enviados pelos bispos diocesanos para suprirem a falta de um pároco.

A paróquia dos dias atuais, de acordo com o documento número 100 da CNBB (2014), é entendida como sendo o lugar onde o cristianismo se torna visível em nossa cultura e história. A Paróquia é casa de acolhida dos peregrinos. É considerada comunidade como lar dos cristãos e onde se faz a experiência de seguir Jesus Cristo. Nela são recebidas diferentes pessoas, com suas buscas e vivências e que pretendem seguir o caminho.

Além disso, reúne os cristãos em grupos os quais se comprometem a viver sua fé de forma comunitária. Também, lugar privilegiado onde os fiéis fazem a experiência do encontro com Jesus Cristo e da comunhão eclesial. São chamadas a serem casa e escola de comunhão. Precisam tornar-se “redes de comunidades e grupos, capazes de propiciar

a seus membros uma real experiência de comunhão com Cristo”. Precisam transformar-se em “comunidade de comunidades” e uma apoiando a outra. 

Tudo isso e as necessidades locais das pastorais fez com que houvesse o encorajamento da liderança em solicitar aos bispos Hélio Gonçalves Heleno e Dom Emanuel Messias de Oliveira, de Caratinga, em diversas ocasiões, um pároco para a paróquia de Chalé. Dom Hélio atendeu ao pedido, por um ano, tempo que ficou aqui Pe. Roberto Carlos como pároco. Depois foi Dom Emanuel Messias de Oliveira que enviou, em fevereiro de 2012, o pároco padre Agnel Martins Alves (3º pároco) e depois enviou-nos o Pe. Antônio Maurílio de Freitas (4º pároco), a partir de janeiro de 2018, que ficou aqui por três anos e meio. Em julho de 2021 o Pe. Maurílio é transferido para Imbé de Minas e foi anunciado o Pe. José de Fátima Rosa como novo pároco. Mas, no período em que se aguardava a posse, o Pe. José de Fátima contraiu a COVID-19, e com as sequelas da doença ele não pode assumir a paróquia. E assim, o Pe. Michel Gomes Pereira foi enviado pela Diocese para Administrar a paróquia no dia 28 de agosto de 2021 e tomou posse como pároco no dia 12 de novembro deste mesmo ano, depois da confirmação de que o Pe. José de Fátima não poderia assumir. Pe. Michel é o quinto pároco a assumir nossa paróquia nestes 93 anos de paróquia.2         PÁROCOS DE CHALÉ

A comunidade Nossa Senhora do Amparo, com seus 93 anos de história de paróquia, contou com cinco párocos a saber:

1)      De 1832 a 1915, foi o Padre Lucas Evangelista de Barros.

2)      2008 a 2009 - Foi nomeado no ano de 2008, o Padre Roberto Carlos Vilela que permaneceu na função por um ano.

3)      2012 a 2018 - Em fevereiro de 2012, foi nomeado o terceiro, o Padre Agnel Martins Alves.

4)      2018 a 2021 - Em janeiro de 2018 o quarto e atual pároco, Pe. Maurílio que ficou em Chalé até 31/07/2021.

5)     2021 a seguir – Em 22/08/2021 veio o Pe. Michel Gomes Pereira da paróquia de Mutum (MG) como Administrador paroquial e em 12/11/2021 toma posse como pároco.

 3         PADRES QUE ESTIVERAM NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO AMPARO NO SÉCULO XXI (ordem decrescente) 

1.   1) Padre Michel Gomes Pereira – Data da posse como pároco 12/11/2021 a seguir. Veio antes no dia 28/08/2021 como Administrador paroquial até que se resolvesse o problema do Pe. José de Fátima Rosa, nomeado por Dom Emanuel para substituir o Pe. Maurílio. Mas, Pe. José de Fátima contraiu a Covid-19 e não pode assumir a paróquia, em julho de 2021.

Biografia de padre Michel Gomes

Michel Gomes Pereira, nasceu no dia 18 de julho do ano de 1991 em Carangola-MG, mas sua terra natal é a comunidade do Arrozal em Orizânia-MG.  Filho de Deusdete Gomes Pereira e Flauziana de Fátima Pereira. Tem uma irmã, Daiane Aparecida Pereira.

2011- Iniciou sua caminhada vocacional neste ano, na paróquia de Orizânia, quando ainda pertencia à Paróquia Divino Espírito Santo, de Divino. Ainda em 2011, realizou o curso Propedêutico, no Seminário Propedêutico São José, em Ubaporanga.

2012 a 2014- No ano de 2012 foi admitido no Seminário Nossa Senhora do Rosário, em Caratinga, onde cursou Filosofia entre 2012 e 2014.

2015 a 2018- No mesmo Seminário, em 2015, iniciou os Estudos Teológicos e os trabalhos pastorais, tendo exercido suas atividades pastorais nas Paróquias de Santa Rita de Cássia, em Santa Rita de Minas (2015); São Sebastião, em Sacramento – especificamente na comunidade de São Pedro do Avaí (2016); Santa Bárbara, de Santa Bárbara do Leste (2017); e São Luís Gonzaga, de Luisburgo (2018).

2016 a 2021 - O diácono Michel recebeu o Ministério de Leitor em 16 de novembro de 2016 e de acólito em 28 de novembro de 2017, ambos por dom Emanuel Messias de Oliveira. Foi para Mutum em  1º de   fevereiro de 2019, como Seminarista até 28 de abril. Quando foi ordenado diácono. Exerceu ali, na Paróquia de São Manuel, de Mutum, seu Ministério Diaconal, onde permaneceu, como vigário paroquial até novembro de 2021.

2020 – Pe. Michel foi ordenado presbítero em Orizânia (MG), no dia 9 de fevereiro de 2020.  O presbitério da Diocese de Caratinga o acolheu como novo membro e a Celebração Eucarística foi presidida pelo bispo diocesano de Caratinga, dom Emanuel Messias de Oliveira. A celebração contou com a presença de dezenas de presbíteros dos cleros diocesanos de Caratinga, Itabira e Araçuaí, além de seminaristas e religiosas, que acompanharam o rito junto ao grande número de fiéis que compareceram ao local. A celebração contou ainda com a assistência dos diáconos Leonardo e Adriano, companheiros do novo presbítero durante o processo de formação, e do padre Antônio de Souza Alves, o padre Toninho, companheiro de formação do novo sacerdote.

Foi no dia 10/02/2020 que o novo presbítero, Pe. Michel, presidiu a Eucaristia pela primeira vez, na comunidade do Arrozal, onde reside sua família. Já na terça, dia 11/02/2021, a segunda celebração aconteceu na Igreja Matriz de São Sebastião na cidade de Orizânia.

2021 – Primeira paróquia. No dia 22 de agosto de 2021 torna-se o Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Chalé-MG, onde no dia 12 de novembro toma posse como pároco.

A Paróquia Nossa Senhora do Amparo é uma instituição eclesiástica católica da diocese de Caratinga, situada em Chalé, Minas Gerais, pertencente à Forania de Ipanema - MG.  Pe. Michel é o quinto pároco a assumir a paróquia nestes 93 anos de paróquia.

Referência: Com informações do Pe. Michel e da Diocese de Caratinga divulgados no Portal Caparaó.  Acesso 27/10/2021

Disponível em:< https://www.portalcaparao.com.br/noticias/visualizar/32490/diacono-michel-e-ordenado-presbitero-em-orizania

2) Padre Antônio Maurílio - 14/01/18 (posse) a 31/07/2021, como pároco.

Biografia: 

Padre Antônio Maurílio de Freitas, nasceu no dia 12 de abril de 1970, em Itajutiba, município de Inhapim, MG. Entrou para a comunidade vocacional em Divino tendo como orientado o Pe. José de Souza Lucas em 1995 onde cursou o magistério profissionalizante por 3 anos. Entrou para o Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário em Caratinga em 2002. A Ordenação sacerdotal aconteceu no dia 29/09/2002, em Imbé de Minas, por Dom Hélio Gonçalves Heleno. Seus pais já falecidos são: José de Freitas Sobrinho e de Dagmar Mendes de Freitas, uma irmandade de 11 irmãos, um já está na casa do pai, Luiz Carlos de Freitas.

A vocação missionária de Pe. Maurílio foi descoberta nos cursos de base do MOBOM em Dom Cavate, através dos grupos de reflexão, plenários, cursos da Semana Santa e Natal. No período de formação Filosófica e Teológica sempre ajudou nas paróquias no período de férias as missões populares. Sempre apostou na dimensão missionária.
Trabalhou nas paróquias de Nossa Senhora da Conceição em Vermelho Novo e de São Francisco de Assis por duas vezes em Vermelho Velho.

Fez vários cursos de formação em Brasília e em outras dioceses, tempo riquíssimo para sua aprendizagem

A seu pedido, o saudoso Dom Hélio Gonçalves Heleno o transferiu para a paróquia São Sebastião em Tarumirim. Nesta paróquia Dom Emanuel Messias de Oliveira o convidou para ajudar na diocese de Três Lagoas - "Nossa diocese precisa começar ajudar nas missões além fronteira, se você aceitar será o primeiro", concluiu o bispo. Ficou muito feliz o padre Maurílio.

Foi um ano meio de preparação para deixar a diocese de Caratinga, MG, e para assumir nova missão na Igreja em Mato Grosso do Sul, diocese de Três Lagoas, Paróquia São José na cidade de Cassilândia, a cidade sorriso.

Dia 13 de janeiro de 2013 Dom José Moreira Bastos Neto, bispo diocesano de Três Lagoas o empossou como Pároco.

Dom Moreira veio a falecer, Pe. Maurílio foi quem acompanhou o translado do corpo para Caratinga, momento muito difícil, viagem interminável, segundo ele diz: “Ele foi meu professor durante toda a formação, foi meu reitor e autorizou minha ordenação, éramos amigos. Perdi um grande bispo, pastor e amigo.”

Em Cassilândia, Pe. Maurílio fez um bonito trabalho missionário. Junto com a comunidade fizeram as reformas nas capelas, no centro de pastoral. Promoveu as pastorais, a devoção popular, festas dos padroeiros, procissões. Além das missas e tinha um programa diário na Rádio Patriarca AM, e onde era transmitida a missa dominical da manhã, e a noite era transmitida pela Central FM 98,3.

Formou 34 novos ministros extraordinários da comunhão. Deixou a paróquia com várias equipes de música, 19 catequistas. Ultimamente formou a Pastoral da Acolhida com 24 pessoas. Tem vivido sua vocação missionária com muita alegria. Todo serviço o padre se dispor a fazer. Na paróquia São José/ Cassilândia ele fazia sua comida, lavava a louça, limpava a casa e outros…. Conviveu com outras culturas bem diferentes dos mineiros. Viveu em meio a uma mistura de Sul-Mato-Grossense, Paulistas, Goianos e Mineiros, sotaques diversos, uma verdadeira riqueza, o centro oeste do Brasil.

Pe Maurílio em 24 de janeiro de 2015 assumiu oficialmente, como pároco da Paróquia de São Pedro de Chapadão do Sul/MS juntamente com e o Padre Marcilio, que passou a ser o vigário do município, 

O Padre Antônio Maurilio, portanto foi pároco em Cassilândia (2013 a 2015) e depois em Chapadão do Sul (2015 e 2017) Neste período foi duas vezes convocado pelo Papa Francisco para um curso de Missiologia Internacional. Nestes cursos ele se encontrou com outros padres de diversas partes do mundo que falam a língua portuguesa. Este ano de 2018 tem já uma viagem internacional marcada.

O Padre Antônio Maurilio  deixou Chapadão do Sul no final do ano 2017 e retornou para a diocese de Caratinga Minas Gerais, para a paróquia Nossa Senhora do Amparo, em Chalé-MG.

Diz o número 91 doc. 100 da CNBB sobre a missão: "Como Jesus é o enviado do Pai para cumprir a sua vontade (cf.Hb 3,1), os cristãos receberam o envio de Jesus: "Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações" (Mt 28, 19. Trata-se da missão de anunciar a Boa-Nova da Salvação a toda a criatura (cf. Mc 16, 15 até os confins da terra (cf. At 1, 8)". Assim tem feito graças à vontade de Deus que aqui está no meio do povo. O Pe.Luiz Moscone em uma de suas obras literárias afirma que a "Vida é uma Missão".

Pe. Antônio Maurílio de Freitas. (Cassilândia, 06/01/2015- Festa de Santos Reis).

 

Padre Antônio Maurílio e o caminhão com a sua mudança rumo a Minas Gerais

O padre Antônio Maurilio está indo embora. A foto foi tirada ontem em Chapadão do Sul. O caminhão já estava com a mudança. Ele escreve: “Só botar pra funcionar. Rezem pelo bom andamento da viagem. Obrigado por tudo.” O padre Antônio Maurílio trabalhou em Chapadão do Sul por 3 anos, onde fez um excelente trabalho junto as pastorais e comunidade. Com seu jeito extrovertido e verdadeiro, fez duras críticas que agradaram a maioria e desagradou a minoria conservadoristas. Agora está voltando para seu estado natal, Minas Gerais. Não será para sua terra natal. O bispo deu-lhe uma nova missão. Vai para Chalé, em Minas, na divisa com o Espirito Santo. Que Deus o acompanhe. Passou e deixa uma história de realizações fundamentais para a igreja. Já faz parte da história de Cassilândia e Chapadão do Sul. (O Correio News 13/01/18).

 

Em Chalé chegou no dia 08 de janeiro de 2018 e a missa de posse foi no dia 14 janeiro. No convite e nas faixas de acolhimento foi externado o seguinte: “Nós te acolhemos com amor”; “Pe. Maurílio, que o Espírito Santo o ilumine para a missão aqui em Chalé e seja bem-vindo a nossa paróquia!” e com inscrição de versículos de João 10,11 e Marcos 16: 15 “Eu sou o bom pastor” e “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura!” Nas redes sociais na página Pascom de Chalé fieis davam as boas-vindas: "Abençoa, Senhor, o nosso pastor..."; Parabéns ao nosso querido padre Antônio Maurílio. Deus o abençoe nessa missão evangelizadora”.

E assim começou a sua missão na Paróquia Nossa Senhora do Amparo de Chalé (MG). A partir de janeiro de 2018 celebrou várias missas, assistiu vários casamentos e fez inúmeros batizados e por fim, em julho de 2021, crismou mais de 50 jovens[1], na sua última semana como pároco.  Celebrou as semanas santas com entusiasmo e fervor e com toda tradição que historicamente se realiza. Pe. Maurílio celebrava também em lugares especiais como a do Cruzeiro no alto de uma montanha, no córrego da Turma, na Fundação para Idosos, em casas de famílias da paróquia. Visitava sempre outras paróquias que o convidava em momentos especiais. Na paróquia de Chalé participou e incentivou os Grupos e Pastorais: Apostolado da Oração, Terço de Homens, Grupos de Reflexão, Coral com mais de 40 participantes. Pastorais: da Comunicação, dos Jovens, Catequese, do Dízimo e outras. E rezava a Hora do Ângelus pelo sistema de alto falantes da Matriz. E a partir da pandemia todas as missas passaram a ser transmitidas pela rede social Facebook/Pascom de Chalé.

Passou em 2019 por problemas de saúde, foi internado e a recuperação de sua saúde aconteceu. Graças a Deus. E como bom pastor soube entender as controvérsias que se tem em um processo de evangelização e não foi diferente junto ao povo da paróquia de Chalé. Assim como se comportava São Paulo Apóstolo (1 Cor 9, 16) o sacerdote entende que para além de “Ai de mim se não evangelizar":

[...]A missão se dá junto aos desafios, e eles sempre existiram e ainda persistem. Podemos assim dizer que é desafiante ser Cristãos e manter os Valores que são Eternos anunciados por Cristo Jesus. O Salvador nos indica a Ressurreição e nos fala no Mandamento do Amor, quer seja ele o mais próximo de nós ou o mais diferente de nós. O maior desafio é o outro, isto é, aquele que pensa diferente de nós, que anuncia diferente de nós, que se faz oculto e marginalizado, ou até aquele que nem mesmo quer saber da existência e transcendência de Deus [...] (Pe. José Ulisses Leva. PUC SP. 05 mar 2018)

Ficou em Chalé durante três anos e meio. Neste período, o povo deste município tiveram a graça da sua presença e assim ele passou a fazer parte da história da paróquia que tem mais de 92 anos, e mais 123 anos de vida cristã a partir da existência deste lugar. Ele foi o 34º padre que exerceu a função de administrador e/ou pároco vindos de outras paróquias. Foi o 4º pároco que aqui residiu. Em tempos de pandemia[2] soube realizar sua missão às vezes com angústia de ver a igreja vazia e as pastorais e grupos sem ação.

Obedeceu, portanto, a partir do Decreto de 19 de março de 2020[3], e o outro Decreto do dia 28 de agosto de 2020[4], flexibilizando o que fora decretado anteriormente. O Decreto diocesano seguiu-se as orientações do Comitê Municipal de Enfrentamento –COVID 19 e o Plano Minas Consciente do estado.

Em outro aspecto de sua administração, Pe. Maurílio incentivou reformas nas Capelas[5] das 12 comunidades, promoveu a mudança do Estatuto, a criação do Regimento Interno da Paróquia, a criação de um Brasão e Bandeira paroquial. Instituiu o uso de atas eletrônicas, nas reuniões de Conselho de Pastorais da Comunidade-CPC da Matriz e Conselho de Pastorais Paroquial-CPP, em livros próprios. Nos três anos e meio o pároco participou de três assembleias paroquiais[6] e mais vinte reuniões do CPC da Matriz dando visibilidade e importância às decisões tomadas em conjunto. Outras tantas realizações no âmbito do CPAE[7] continuou as obras de reformas da Matriz e adquiriu bens móveis e mobiliários. Incentivou aos coordenadores de cada Comunidade conseguisse os registros de propriedade dos terrenos e Capelas, em cartório.

Realizou junto aos fiéis festas comemorativas dos padroeiros/as das comunidades até fevereiro de 2020, antes da pandemia, proporcionando momentos de confraternização, partilha, estreitando e reforçando os laços entre as várias comunidades e todos os componentes da paróquia assim como era nas primeiras comunidades cristãs.

 3 .      Padre Agnel Martins Alves, pároco de 26/02/2012 - 14/01/2018

 Biografia e ações pastorais

Agnel Martins Alves nasceu no dia 20 de janeiro de 1983, em Córrego da Conceição, Tabajara, Inhapim-MG. Filho de Alcino Alves e Rita Olívia Martins Alves. É o segundo de uma família de oito filhos.

Entrou para o Seminário Propedêutico São José de Ubaporanga-MG, em março de 2003. Cursou filosofia nos anos de 2004 a 2006 e Teologia nos anos de 2007 a 2010 no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário em Caratinga-MG.

Recebeu o ministério de Leitor no dia 18 de outubro de 2009 e o ministério de Acólito no dia 25 de abril de 2010. Ambos na paróquia de São João Batista (Catedral), por Dom Hélio. Foi ordenado diácono no dia 8 de dezembro de 2010, na paróquia do Coração Eucarístico de Jesus (Santuário), também por Dom Hélio.

Sua ordenação presbiteral foi dia 14 de agosto de 2011, em Tabajara-MG, na paróquia de Santo Antônio do Manhuaçu, por Dom Emanuel Messias de Oliveira. Exerceu a função de vigário paroquial em Sacramento– distrito de Manhuaçu-MG, até fevereiro de 2012. No dia 26 de fevereiro de 2012, tomou posse, como pároco, da paróquia Nossa Senhora do Amparo de Chalé-MG.

Em 2013, foi iniciada uma reforma na matriz. Começou pelo coro e estendeu-se a outras dependências e salas de catequese. A ação pastoral vem dando apoio total na formação dos catequistas. No dia primeiro de fevereiro de 2014, o padre Agnel lança a pedra fundamental da capela Sagrada Família, no bairro Sagrada Família, na cidade de Chalé-MG. Assim,  começa a construção da capela. Início de uma nova comunidade.

Com o apoio de Padre Agnel, ainda persiste a Sociedade de São Vicente de Paula cujos consórcios se reúnem na casa dos vicentinos. Atualmente, são duas associações a de "São Domingos" e "Menino Jesus" onde adultos e crianças se juntam para louvar o Senhor. Há incentivo para os grupos do apostolado da oração, legião de Maria, de reflexão, coroinhas, ministros extraordinário da comunhão e diversas pastorais como: a pastoral da comunicação – PASCOM, da catequese, da criança, da família, da liturgia, da saúde, do batismo, do dízimo, social e da juventude.

 4.      Padre Ronaldo Patrício de Freitas -  De 21/03/2010 a 26/02/2012 – como administrador paroquial;

     5.      Padre Éder Mateus dos Santos -  De 21/03/2010 a 26/02/2012 - como vigário auxiliar.

A partir de 21 março de 2010, até 26 de fevereiro de 2012, a diocese de Caratinga nos enviou o administrador paroquial, Padre Ronaldo Patrício de Freitas. Enviou também um vigário para auxiliá-lo: o padre Eder Mateus dos Santos. Ambos são da paróquia de Lajinha.

Padre Ronaldo Patrício de Freitas nasceu em 20 de junho de 1976, em Ubaporanga, MG. Sua ordenação sacerdotal se deu no dia 11 de outubro de 2003, por Dom Hélio Gonçalves.  No ano de 2006, foi para a paróquia de Lajinha. Continuou o trabalho do padre Agostinho nas 18 pastorais, e no atendimento às 37 capelas rurais e nas quatro capelas na cidade. Isso num total de 42 capelas. Começou em 2009, a reforma da matriz Nossa Senhora de Nazaré de Lajinha-MG, reinaugurando-a em 2011.

Na paróquia de Chalé, Padre Ronaldo e Padre Éder atenderam mais 11 comunidades, totalizando 53 comunidades em Chalé e Lajinha. Aqui, apoiou a criação da pastoral da comunicação - PASCOM, da pastoral familiar. Para além dos trabalhos de pastorais e movimentos nesta paróquia também se ocupou de reformas de dependências da igreja, na aquisição de móveis e de um carro novo para a paróquia. Ele, enquanto esteve aqui, incentivou as diversas pastorais, em especial a pastoral do dízimo, social e da família.

Fortaleceu as reuniões e decisões no CPC e CPP. Ensinou a importância da espiritualidade na vida do cristão e do silêncio sagrado no interior das igrejas. Em outubro de 2013, celebrou nesta paróquia os seus dez anos de vida presbiteral. Isso foi motivo de alegria para toda a comunidade paroquial. Padre Ronaldo fez um sólido trabalho de evangelização e conscientização litúrgica da Igreja e muitas amizades.

 

       6.      Padre Roberto Carlos Vilela. De 07/12/2008 a 21/03/2010.  Como pároco.

Foi nomeado como primeiro pároco, do século XXI, o padre Roberto Carlos, em dezembro de 2008. Com muito esforço e dedicação, a casa paroquial terminou. No dia cinco de setembro de 2009, em visita pastoral, Dom Hélio crismou 150 jovens e inaugurou a casa paroquial[5]! Ficou bonita, iluminada e bem ventilada.

No dia 14 de março de 2010, Padre Roberto Carlos celebrou a última missa como pároco deste lugar.  Ficou a paróquia sem pároco. Foram enviados o Padre Éder e o padre Ronaldo, da paróquia de Lajinha para suprir a falta do pároco.

Padre Roberto ficou na paróquia de Conceição de Ipanema e São José do Mantimento.  Os fieis sentiram-se entristecidos, mas, com esperança.

 

7. Padre Antônio José de Souza - De 01/12/2007 a 07/12/2008 – como vigário[6] residente e auxiliar do administrador paroquial Padre Turíbio.

Em 2008, o diácono “Toninho” é ordenado e pedimos ao Dom Hélio para aqui ele morar. Ficou até um ano de sacerdócio completar, como vigário auxiliar[7] e sob as orientações do administrador paroquial o Padre Turíbio.

Padre Toninho trabalhou para a construção de uma nova casa paroquial e, junto aos paroquianos, mais de sessenta mil reais arrecadou. Terminado o período foi transferido para ser o pároco de Imbé de Minas.

Com seu trabalho e entusiasmo melhorou as ações pastorais e dos grupos. No mês de maio, incentivava e valorizava as coroações de valor cultural e espiritual. Do padre Toninho vinha o reconhecimento quando dizia: “vocês fizeram bonito e com amor! Parabéns!” O diácono sempre acompanhava o povo nas rezas, nas reuniões, nas catequeses, nas visitas e nas festas. Não deixava o povo desanimar. E as missas? Bancos cheios. Havia gente chegando de todo lugar. Fez diferença quando aqui esteve.

Em 2007, o casal Geraldo Oliveira Barbosa e Alda Barbosa, recém-chegados na comunidade, eram devotos de Jesus e Maria. Incendiando os corações infantis, com autêntico respeito e louvor, fundaram com as crianças e adolescentes o grupo de vicentinos “Menino Jesus” com aprovação do padre Toninho. Em 2010, Alda e Barbosa se mudaram para Rondônia. A Eunice de Souza Paiva ficou na coordenação do grupo.

 

8. Padre Raimundo Turíbio Costa. De 15/01/2005 a 07/12/2008 - como administrador paroquial e, a partir de 01/12/ 2007, foi  auxiliado pelo diácono Antônio José de Souza.

Chegou de mansinho e sempre com um sorriso. Na porta da igreja, esperava os fieis para as missas com um abraço amigo e acolhedor. Residia na paróquia Nossa Senhora da Conceição onde era o pároco. Ele sempre apoiava os paroquianos quando pediam ao bispo um pároco para Chalé. 

A ordenação sacerdotal de Antônio José de Souza o “padre Toninho” foi em 28/10/2007, em Santana do Manhuaçu – MG.

Em dezembro de 2007,  o Padre Turíbio deixou que ele ficasse morando em Chalé, como Vigário Paroquial, sob suas orientações de administrador. A marca de Padre Turíbio, em suas homilias,  demonstrava o seu carisma e o anúncio da paz.

 

9. Padre Flávio Ferreira Alves -  De 17/02/1997 a 15/01/2005 - como administrador paroquial.

Oito anos com Padre Flávio Ferreira Alves. Um homem carismático. Quando cantava nas missas, usava gestos e pedia aos fieis que sempre o acompanhassem. Reuniu a comunidade e juntos decidiram como seria a reforma da matriz. Assim, mudaram-se as portas e janelas. Também o mosaico do piso dos ladrilhos artesanais branco e vinho. No lugar foi colocado um piso em granitina.

O que era de madeira em detalhes, em vidro se tornou. Os entalhes e molduras na parede mostrando um estilo do século XIX foram retirados. Também a escada que dava acesso ao coro e a torre.Nas ações pastorais incentivou e fez crescer a pastoral do dízimo.

[...] No vai e vem dos fatos, da história, da vida o marco de cada um ou por todos vividos... Quanta coisa se faz, se desfaz se constrói e desconstrói. Nas ações, mentes de um povo que acerta, erra [...] (Müller, 2014)

 

SÉCULO XX

 

10. Padre José Moreira Bastos Neto - De 08/05/1988 a 16/02/1997 – como administrador da paróquia.

Continuou o trabalho que o Padre Geraldo Magela Mayrink deixou. O seu lema era “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Orientou-se em seu presbitério pela aproximação das lideranças com as decisões paroquiais, administrativa ou espiritual da ação pastoral. Nove anos permaneceu na paróquia de Nossa Senhora do Amparo e, neste período, surgiram duas novas comunidades. Uma é a de Cachoeirão, como afirma Manoel Bino:

 

[...] Em 1988 o padre José Moreira Bastos Neto pensou em proporcionar às pessoas que moravam em Cachoeirão e Biribote melhor acesso às celebrações da Palavra e da Eucaristia. Uma vez por mês ele celebrava a missa na capela Santa Rita de Cássia, numa das celebrações sugeriu a formação de uma nova comunidade, em Cachoeirão. O padroeiro escolhido para a nova comunidade foi São João Batista [...] (excerto da entrevista de Manoel Bino publicadas no Blog da Paróquia)

 

Na outra comunidade, segundo alguns entrevistados,  no dia 28 de maio de 1996, o padre José Moreira Bastos celebrou a primeira missa na casa de Elias Barbosa e Maria, plantando a semente da comunidade de São Pedro, no córrego da Turma.

No dia 16 de fevereiro de 1997, deixou a paróquia e uma carta em agradecimento ao povo, transcrita no livro de Tombo onde afirma:

 

[...] somos chamados a sermos eternos peregrinos que vivem em tendas provisórias, sempre prontos para a viagem sem passagem de volta. Somente quando nada possuirmos é que nos tornamos capazes de ter tudo. São nove anos [...] de convivência com vocês, isto cria raízes e sentimentos [...] (Livro de Tombo, p.97, 1997).

 

Em 2004, voltou para festejar o jubileu de prata como sacerdote, numa festiva missa. As comunidades se juntaram e escreveram mensagens de felicitações e de  reconhecimento. Foram organizadas num portfólio digitalizado e entregue ao padre Moreira e o outro arquivado no escritório da paróquia.

Em julho de 2013, fez a última visita em Chalé, naquela data como bispo diocesano de Três Lagoas-MS. Assistiu as bodas de prata do casal Elci Rodrigues Ambrósio e João Lúcio Trindade Rodrigues, em Água Limpa.

 

 

Biografia do Bispo

Natural de Simonésia (MG), Dom José Moreira foi ordenado presbítero em 28 de outubro de 1979. Sua nomeação episcopal ocorreu no dia 07 de janeiro de 2009 pelo papa Bento XVI. Escolheu como lema de seu episcopado “Tomou-me para o seu serviço”, dedicando-se à formação e às atividades pastorais em paróquias, seminários e comunidades de Minas Gerais. Dom José Moreira era membro da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz e vice-presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT), organismo vinculado à CNBB. Morreu dia 26 de abril de 2014.

A seguir, uma homenagem a Dom Moreira da paróquia Nossa Senhora do Amparo com a poesia que ele mesmo escreveu e a publicou em seu facebook em 2014.


Eu tenho um nome bonito,
Do santo da minha fé...
Tem um jota, tem um ó,
Tem um esse e tem um é!

É um nome privilegiado,
De um santo de paz e luz!
De pai ele era chamado,
Por Nosso Senhor Jesus!
Por isso me orgulho dele,
Mesmo quando até,
A duas letras reduzidas fica ele,
e fica sendo
 ZÉ.

Dom Moreira!


Eterna gratidão pelo trabalho e sementes plantadas na paróquia e Igreja de Cristo!Descanse em paz!                         

 

 Fig. 3- Foto tirada na última missa celebrada em Chalé no dia 14 de jul. 2013

 

 

11. Padre Geraldo Magela de Lima Mayrink. De 22/05/1983 a 24/04/1988 – cinco anos como administrador paroquial.

A comunidade era assistida pelo pároco de Conceição de Ipanema. Ele chegou e a todos conquistou com seu carisma, simpatia e muita espiritualidade. Um jovem comunicativo, sempre a favor dos humildes, trabalhadores rurais.

Na missa sempre cantava mostrando seu talento com a sua voz bonita. O nome de cada paroquiano ele sempre lembrava. Uma memória incrível! No seu ministério em Chalé, promoveu  pessoas nos cursos do MOBOM com o trabalho de conscientização. Houve aumento considerável dos grupos de reflexão.

Em 1983, nasce a comunidade de Santa Efigênia.  A primeira missa foi celebrada por ele na escola municipal Joaquim Ambrósio Ribeiro. Com dois anos que a comunidade estava reunindo as famílias, elas começaram a fazer doações para a construção da capela e cada um doava o que podia.

Em 1985, nasce a comunidade de Nossa Senhora da Guia, em Vargem Alegre. Foi o Padre Mairynk que motivou as pessoas a se reunirem na escola municipal onde havia mais espaço para encontros e celebrações. Com isso, a população do lugar se mobilizou, fez doações e prestou serviços para construir a capela. A comunidade se mostrava, a cada dia,  mais animada. A primeira missa celebrada em 02 de julho de 1985.

No ano de 1986, nasce a comunidade de São Pedro, no córrego da Turma, as famílias se reuniam em grupos para reflexão e estudo do roteiro da Comunidade Eclesial de Bases - CEBs. Foi com o apoio dele, o início do trabalho em comunidade. Foi ele também que, no dia 13 de dezembro de 1986, com muito sacrifício, inaugurou a capela Santa Luzia em Brejaúba.

 

12. Padre Aníbal Borges - De 20/07/1980 a 01/05/1983 – três anos como vigário ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

Um jovem, dinâmico e transformador. Mudou o teto da matriz. Antes era forrado com madeira. Ele, então, fez campanhas e com o povo bateu a laje. Um serviço que permanece até os dias atuais. Também construiu a sacristia da igreja matriz.

Padre Aníbal, no dia 23 de junho de 1982, lançou a pedra fundamental da comunidade de Areia Branca cuja padroeira era Santa Luzia. Também, nos anos 80, foi construída a comunidade de Brejaúba que escolheu também como padroeira a Santa Luzia. As duas capelas tinham muito em comum.

Em 1983, ele foi embora para em outras terras pastorear. Mas, o apelo do gestor foi mais forte e foi tanta a peleja do povo que ele aceitou um desafio. Elegeu-se prefeito em outra cidade mineira, São João do Oriente.

Anos mais tarde, o padre Flávio mudou a padroeira “Santa Luzia” para “Nossa Senhora Aparecida”, na comunidade de Areia Branca. Permanece a padroeira Santa Luzia na comunidade de Brejaúba.


13. Padre José de Souza Lucas
 - De 07/05/1978 a 06/07/1980 (livro 18 de batizados, p.41) – dois anos como vigário ecônomo.

A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema. Ele, em 1978, comemorou junto conosco o cinquentenário da paróquia de Chalé. Para festejar o cinquentenário de nossa paróquia, o Padre José Lucas convocou toda a paróquia para uma grande festa com placa comemorativa e muitas atrações.

Foi ele quem criou para democratizar as decisões o Conselho Pastoral Paroquial - CPP. Outro marco foi o registro em cartório do terreno e da Igreja, do entorno que chega ao cemitério. Contou com a ajuda do tesoureiro da igreja, na época, Rozendo Rodrigues Pereira. Foi ele que fez o casamento de três filhas de Rozendo: Virgínia, Lúcia e Sílvia, no mesmo dia, no dia 7 de julho de 1979. Um evento jamais repetido nesta paróquia.

 

14. Padre Humberto Borelli – De 26/04/1975 a 30/04/1978[8]  – Três anos como vigário. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

Padre Humberto Borelli era alegre e trabalhador. Chegou aqui e pôs mão à obra, um humanizador. Lutou pela instituição do dízimo, incentivando a participação de jovens no Shalon, adultos no cursilho da cristandade e o Movimento Familiar Cristão-MFC.

Fig. 4 – Foto do padre Humberto Borelli



15. Padre Geraldo Silva Araújo - De 11/11/1966 a 01/02/1973 – como vigário ecônomo. [9]                                                                                                     

 

Fig. 4 – Foto do padre Geraldo Silva           

A comunidade foi assistida pelo pároco de Conceição de Ipanema, o Padre Geraldo Silva por sete anos. Ele se preocupava com a formação de novas comunidades e com a evangelização não só na paróquia. Por isso, incentivou os leigos, os chamados pioneiros a saírem em missão pelo Brasil afora. Leigos como Sebastião Rodrigues, João Rodrigues, Moacir Ambrósio, Valdir Tavares, Ari Rodrigues, Ozório Lucas Vieira, Sebastião Honorato e outros.

Foi fundador do movimento de evangelização da Boa Nova. Em Chalé se preocupava com o surgimento de novas comunidades.  A comunidade de Santa Ana surgiu neste período no dia 15 de janeiro de 1969 com seu apoio.

                                Fig.5 – Os pioneiros do Movimento de Boa Nova -MOBON

                  Fig.6 - Encontro religioso em Água Limpa com padre Geraldo Silva e Alípio em 1966

Nos anos 70, foi realizada uma missão: Valdir Tavares e João Rodrigues foram enviados para a cidade de Eugenópolis-MG para repassar o curso da Igreja de Jesus Cristo, com a intenção de preparar a comunidade para receber a Boa Nova, ministrado por Alípio Jacinto da Costa do Movimento da Boa Nova - MOBON.



16. Padre Augusto Marques de Morais – De 14/07/1973 a 28/12/1974 – como vigário ecônomo.

A comunidade era assistida pelo Pároco de Lajinha. Nesse período vários padres celebraram as missas em ajuda ao padre Agostinho.

 

 17.  Padre Inácio Tito de Azevedo – De 29/12/ 1974 a 22/03/1975[10]

Auxiliando o padre Agostinho. A nossa paróquia foi visitada por padres de Lajinha, Conceição de Ipanema e, dentre eles, o Monsenhor Antônio Vieira Coelho e o Padre Inácio Tito de Oliveira de Ipanema-MG, ajudando o Padre Geraldo Silva.

Fig.7 – padre Inácio Tito de Oliveira

18. Monsenhor Antônio Vieira Coelho - De 1966 a 1971 – como auxiliar do padre Geraldo Silva, pois, nesse período, a paróquia foi visitada por ele e vários padres de outras paróquias.

                                                                                                  

Fig. 8 – Monsenhor Antônio Vieira Coelho

19. Padre José Rech - De 01 de abril de 1963 a 15 de outubro de 1966 - como vigário ecônomo e pároco de Conceição de Ipanema. Em 1966, recebeu a visita de padres missionários: Alfredo Rueda, Anselmo Matos (Livro nº 16 de batizados, p.155)

Fig.9 – Padre José Rech

20. Padre Elpídes Andrade Franklin – De 06/05/1962 a 03/03/1963.  Vigário Ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Manhumirim.

21. Padre Jaime Vilas Muratinos – De 12/01/ 1960 a 15/04/1962 – como vigário ecônomo.  A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

 

Fig.10 – Padre Jaime Vilas Muratinos

22. Padre João Beentjes – De 10/02/1958 a 29/12/1959 - como vigário ecônomo
A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema (primeiro vigário da paróquia de Conceição de Ipanema, conforme registro no livro de batizados).

 

23. Padre Alberto Vieira,

24. Padre José Cozzi e

25. Padre Celso Mendes   

Durante seis meses, em 1956, ajudam o padre Rivadávia, nas paróquias de Chalé e Lajinha, nas “Santas Missões”. São Padres Redentoristas: Padre Alberto Vieira, Padre José Cozzi e Padre Celso Mendes que construíram o cemitério local e lá deixaram o cruzeiro. Também nas comunidades de São José, Nossa Senhora da Penha da paróquia de Chalé.[11]

 

26. Padre Rivadávia Gomes da Silveira – De 05/10/1941 a 1960 – 19 anos como vigário ecônomo vindo da paróquia de Lajinha[12].

 

Os livros de casamento do período de janeiro de 1941 a 1960 passaram para a paróquia de Lajinha e os de batizados do período de 1933 a 1958. (Excerto dos registros deixados pelo padre José Moreira Bastos Neto)

 

Padre Rivadávia vindo de Ipanema assumiu a paróquia como vigário ecônomo e morava em Lajinha. Foi ele quem terminou a matriz, modificando a torre, colocando o piso e o forro em madeira. Construiu a casa paroquial. Com força de administrador e dirigente espiritual numa charrete percorria as capelas, as paróquias e atendia a todos, sem distinção. O homem da capa e chapéu pretos, o padre Rivadávia, por muito tempo, nos assistiu e fazia festas de maio, coroações e leilões.

Em 1954, iniciou a construção da Capela Santa Rita de Cássia em Água Limpa, um templo acolhedor onde os fiéis pudessem louvar e glorificar a Deus. No ano de 1956, em 12 de maio, com a capela já coberta, mas ainda com piso de terra batida e sem reboco nas paredes, foi celebrada a primeira cerimônia de casamento. Nessa data, casaram-se Rozendo Rodrigues Pereira e Lusia Ambrósio da Trindade Pereira. 

 

 

Fig. 11 - Capela Santa Rita de Cássia e o coreto nos anos 50 e 60 a comunidade local.

  

Nesse período, também segundo o senhor Eliezer Elias Câmara, por volta de 1950, surgia a comunidade de São José, localizada no distrito de Professor Sperbert de Chalé-MG. Era formada em sua maioria por famílias que viviam na roça. O Padre Rivadavia vinha de Lajinha para celebrar missa nessa comunidade. A princípio, ele utilizava uma mula rosada como meio de transporte.  Depois passou para uma charrete, e, por último, um Jipe, ano 54, com capota de aço.  O padre Rivadávia fez diferença, deixou sua marca de homem determinado e fiel à Palavra de Deus.

 

 

Fig.12 - Vista parcial de Chalé na década de 50.

27. Padre Ildefonso Bens – De 01/05/1940 a 10/03/1941 – um ano como vigário ecônomo introduziu o ensino religioso nas escolas.

Padre Ildefonso, descendente de alemão, um homem genial. Sacudiu e abalou de verdade os irmãos de outras igrejas.  Causou espanto, porque introduziu o ensino religioso nas escolas, em todo recanto.

 

28. Padre José Leite de Resende. - De 03/09/1939 a 16/05 /1940 – como vigário.

Declaração encontrada no quarto livro de casamento: “Tomei posse aos três de setembro de mil novecentos e trinta e nove. Chalet, 03/09/39”, p. 60. (Excerto da escrita do Padre José Leite Resende).

 

29. Padre Henrique Heese  - De 21 de junho de 1939 a 04 de agosto de 1939[13] – como vigário ecônomo. Fundação da Sociedade São Vicente de Paula em Chalé.

Fundada em 12 de maio de 1939, pelo bispo Dom João Cavati e pelo presidente do Conselho particular de Ipanema, Vladimir da Silva. Foi a primeira diretoria assim composta: presidente - Manoel Felisberto Pereira Alvim - secretário - José Líbio -  e tesoureiro Sebastião Virgílio.[14]

 

30. Padre Antônio Vieira Coelho - De 06/04/39 a 15/05/ 1939 – como vigário ecônomo.

 

31. Padre Cândido Lisardo de Souza – De 26/01/1938 a 02/02/1939 – um ano como vigário ecônomo.

Declaração encontrada no quarto livro de casamento: “Encontrei neste ponto este livro de assentamento de casamento desta paróquia. Tomei posse desta paróquia aos 16/01/38”. (excerto da escrita do Vigário: Padre Cândido Lisardo de Souza).

 

  32. Padre Antônio Rossi – De 12/01/1935 a 16/10/37 – um ano e 10 meses como vigário ecônomo.

 

  33. Padre Francisco Leopoldo Fernandes Pinheiro – De 28/06/1933 a 21/12/1934 – um ano como vigário ecônomo. (Foi em 1933 que morreu padre Lucas Evangelista e enterrado na matriz, conforme inscrição no mármore colocado no piso da Igreja).

 

34. Padre Carlos Greiner – De 07/10/1932 a 20/06/1933 – um ano como vigário ecônomo.

Declaração encontrada no terceiro livro de casamento, p 125: “como fui nomeado pelo Exmo. Sr. Bispo Diocesano Pró-Vigário desta freguesia, declaro a tempo que encontrei quatorze registros de casamento escriturados pelo Sr. Muller Pizelli Souza e não assinados pelo vigário padre Lucas Evangelista de Barros, que para isto era mais capaz.” (excerto da fala registrada no livro de casamento em 07/10/1932 do padre Carlos Greiner/ Pró-Vigário).

 

Em 1933, foi aberta a comissão construtora da Matriz Nossa Senhora do Amparo. A imagem de NS do Amparo veio do Rio de Janeiro, doada por Manuel Elias de Souza. Na Igreja de Santo Antônio, a primeira capela, uma nova ideia surgiu. O missionário sugeriu uma comissão especial, para construir a belíssima matriz Nossa Senhora do Amparo em estilo neoclássico, altar em madeira, as paredes dobradas com tijolinhos e muitos detalhes.

Os pedreiros foram construindo ao som de martelo, pás e serrotes. O templo se ergueu, majestoso, digno de seus fiéis e sacerdotes. Para junto de Deus Padre Lucas Evangelista de Barros foi chamado, descansando para sempre em local sagrado, o nome gravado em mármore datado de 1933 a sua morte.

 

35. Monsenhor José Maria Gonzáles e Pe. Francisco – em 1932 auxiliou o padre Lucas quando já estava com saúde frágil. Nesse período fundou e incentivou a irmandade Pia união das filhas de Maria.

 

PERÍODO DE CURATO E DE ELEVAÇÃO À CATEGORIA DE PARÓQUIA (23 DE SETEMBRO DE 1928)

 

36. Padre Lucas Evangelista  de Barros – D e 12/07/1915 a 06/10/1932 – como pároco. Foram 17 anos como vigário permanente o Pe. Lucas Evangelista  de Barros.

 

No livro de batizados, de início em 12/07/1915, foi encontrada a sua provisão, datada de 07 de outubro de 1916, cuja transcrição foi escrita por ele mesmo. Foi Arcebispo Dom Silvério Gomes Pimenta. Lugares de sua abrangência como padre: São Domingos-Chalet, Lajinha, Varginha, Dores de José Pedro, Piedade, Conceição da Luz, São Barnabé, Santa Rita, Padaria e Miranda.

 

Nasce a comunidade de Nossa Senhora da Penha

Em 1917 nasce a comunidade de Nossa Senhora da Penha em Penha do Coco. Foram doados dois alqueires de terra a Nossa Senhora da Penha pelo Sr. Francisco Januário Gomes que era chamado por todos de Chichico Gomes.

 

Figura 13 - Padre Lucas Evangelista de Barros que mais tempo ficou na paróquia de Chalé.

As primeiras missas eram celebradas pelo padre Lucas, à sombra de uma grande moita de bambu muito antiga, tanto que sua estrutura acabou tendo formato de  caverna onde se abrigavam muitas pessoas. No ano de 1926, foi dado início à construção da primeira Capela com um bonito coreto. O principal construtor e animador  da época foi o Sr. Francisco Monteiro e seus filhos.

Em 1931, chegaram a esta paróquia os missionários, o Monsenhor Gonzalez e Padre Fernando para uma missão de evangelização. Mestres do Coração de Maria e legionários fundaram a Irmandade de São Vicente de Paulo e o Apostolado da Oração.

Construção da matriz de Chalé

Com a permanência do padre Lucas em Chalé, por iniciativa e apoio de uma comissão de construção e da comunidade, deu-se início à construção da matriz. Em 1928, foi elevada à categoria de paróquia.  Ficou exercendo suas atividades até 7 de outubro de 1932. Padre Lucas morreu em 1933 e foi enterrado na matriz.

 

37. Padre João Batista de Holanda Cavalcante - De 1914 a 1915 – como vigário ecônomo da paróquia de Rio Pardo-ES. [15]

 

38. Padre Luiz Evaristo Villa - De 1909 a 1914 – como vigário ecônomo da paróquia de Muniz Freire/ES[16].

 

Última década - Século XIX

 

39-Padre Antônio Vieira Coelho, em 1893, era ainda seminarista e seus pais moravam em Chalé. Uma família que chegou num lugar desconhecido. São casas construídas, pessoas que se reúnem e juntos formam a Igreja viva de Cristo. Aos poucos se agregam a outras famílias, improvisando, sonhando.

Em 1893 o seminarista motivou seu pai, o Senhor Carlos Vieira Coelho, a construir a primeira capela “Santo Antônio” que se transformou em casa de caridade, anos mais tarde, sob a coordenação da Sociedade São Vicente de Paula.

A Igreja de Santo Antônio, entre tantos sonhos e previsões, foi construída com entusiasmo, uma iniciativa de homem de fé, cujo filho se tornou mais tarde, o “Monsenhor Coelho”, um padre de Chalé. De 1891 a 1909 os padres vinham de Rio Pardo-ES[17] e não temos registros de seus nomes.

 

 

5         RELAÇÃO DESCRESCENTE DOS PADRES QUE AQUI PASSARAM[18]

                              NOME/PERÍODO QUE AQUI ESTEVE/FUNÇÃO

38

Pe. Michel Gomes Pereira – 22/08/2021 a 11/11/2021 –como Administrador paroquial. A partir de 12/11/2021 como pároco

37

Pe. Antônio Maurílio de Freitas. De 14/01/2018 a 31/07/2021 como pároco ficou 3 anos e meio

36

Pe. Agnel Martins Alves. De 26/02/2012 a 13/01/2018 como pároco

35

Pe. Éder Mateus Lemos. De 21/03/2010 a 26/02/2012 – como vigário auxiliar do administrador paroquial Padre Ronaldo Patrício de Freitas.

34

Pe. Ronaldo Patrício de Freitas. De 21/03/2010 a 26/02/2012 – como administrador paroquial.

33

Pe. Roberto Carlos Vilela. De 07/12/2008 a 21/03/2010 - como primeiro pároco enviado para Chalé, no século XXI.

32

Pe. Antônio José de Souza. De 01/12/ 2007 a  07/12/2008 - como Vigário de NS da Conceição e NS do Amparo e auxiliar do administrador paroquial padre Turíbio

31

Pe. RaimundoTuríbio Costa. 16/01/ 2005 a 07/12/ 2008 - como administrador da Paróquia sua residência era em Conceição de Ipanema.

30

Pe. Flávio Ferreira Alves. De 16/02/1997 a 16/01/2005.
A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

29

Pe. José Moreira Bastos Neto. De 08/05/88  a 16/02/1997; nove anos como vigário ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

28

Pe. Geraldo Magela de Lima Mayrink. 22/05/1983 a 24/04/1988 – 5 anos como administrador paroquial. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

27

Pe. Aníbal Borges. 20/07/1980 a 01/05/1983 – três anos como vigário ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

26

Pe. José de Souza Lucas. 07/05/1978 a 26/06/1980 – dois anos como vigário ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema;
em 1978 comemorou junto conosco o Cinquentenário da Paróquia de Chalé.

Criou o Conselho de Pastoral da Comunidade – CPC no 18/06/78.

25

Pe. Humberto Borelli. 26/04/1975 a 30/04/1978 – Três anos como vigário

 A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

24

Pe. Inácio Tito de Oliveira – 1974. Auxiliando o padre Agostinho.

23

Monsenhor Vieira Coelho – 1974. Auxiliando o Padre Agostinho.

22

Pe. Augusto Marques de Morais. 14/07/1973 a 28/12/1974 – como vigário ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Lajinha.

21

Pe. Geraldo Silva Araújo. 11/11/1966 a 01/02/1973 – 6 anos 3 três meses de vigário ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

20

Pe. José Rech.  01/04/1963 a 15/10/1966 -  três anos 6 meses como vigário ecônomo. A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

19

Pe. Elpídes Andrade Franklin. 06/05/1962 a 03/03/1963.  Vigário Ecônomo
A comunidade era assistida pelo Pároco de Manhumirim.

18

Pe. Jaime Vilas Moratinos. 12/01/ 1960 a 15/04/1962 – como vigário ecônomo.  A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema.

17

Pe. João Bentjes. 10/02/1958 a 29/12/1959 - como vigário ecônomo
A comunidade era assistida pelo Pároco de Conceição de Ipanema; (Primeiro vigário da paróquia de Conceição de Ipanema, conforme registro no livro de batizados).

14.15. 16

Pe. Alberto Vieira, Pe. José Cozzi e Pe. Celso Mendes .  Durante seis meses, em 1956,  ajudam o padre Rivadávia, nas paróquias de Chalé e Lajinha, nas “Santas Missões” são Padres Redentoristas que construíram o Cemitério Local e lá deixaram o cruzeiro. Também nas comunidades de São José, Nossa Senhora da Penha da paróquia de Chalé.[19]

13

Pe. Rivadávia Gomes da Silveira. 19/10/1941 a 1960 – 19 anos como vigário ecônomo vindo da paróquia de Lajinha.

Obs:  Os livros de casamento do período de janeiro de 1941 a 1960 passaram para a paróquia de Lajinha e os de batizados do período de 1933 a 1958.(Excerto dos registros deixados pelo padre José Moreira Bastos Neto)

Período da construção da igreja matriz em Chalé 1931 a 1945.

12

Pe. Ildefonso Bens. 01/05/1940 a 10/03/1941 – um ano como vigário ecônomo
introduziu o ensino religioso nas escolas.

11

Pe. José Leite de Resende. 03/09/1939 a 30/04/1940  – dois anos como vigário: “Tomei posse aos três de setembro de mil novecentos e trinta e nove. Chalet, 03/09/39”. (Excerto da escrita do Padre José Leite Resende).

10

Pe. Henrique Hesse. 21/06/39 a 04/08/39 – como vigário ecônomo

(quarto livro de casamento).

09

Pe. Antônio Vieira Coelho. 06/04/39 a 14/04/ 1939 – como vigário ecônomo

8

Pe. Cândido Lisardo de Souza. 16/01/1938 a 02/02/1939 – um ano como vigário ecônomo. Declaração encontrada no quarto livro de casamento: “Encontrei  neste ponto este livro de assentamento de casamento desta paróquia. Tomei posse desta paróquia aos 16/01/38”. (excerto da escrita do Vigário: Padre Cândido Lisardo de Souza).

7

Pe. Antônio Rossi. 12/01/1935 a 16/10/37 – um ano e 10 meses como vigário ecônomo.

6

Pe. Francisco Leopoldo Fernandes Pinheiro. 28/06/1933 a 21/12/1933 – um ano como vigário ecônomo. (Foi em 1933 que morreu padre Lucas Evangelista e enterrado na matriz, conforme inscrição no mármore colocado no piso da Igreja).

5

Padre Carlos Greiner. 07/10/1932 a 20/06/1933 – um ano como vigário ecônomo. Declaração encontrada no terceiro livro de casamento: “como fui nomeado pelo Exmo. Sr. Bispo Diocesano Pró-Vigário desta freguesia, declaro a tempo que encontrei quatorze registros de casamento escriturados pelo Sr. Uinller Pizelli Souza e não assinados pelo vigário padre Lucas Evangelista de Barros, que para isto era mais capaz.” (excerto da fala registrada no livro de casamento em 07/10/1932 do padre Carlos Greiner/ Pró-Vigário).

O apostolado da oração foi criado em 01/11/1933. A Fundação da Pia União – Legião de Maria foi criada por padre Greiner em 07/01/1933.

4

Monsenhor José Maria Gonzáles e Pe. Francisco. 1932 - auxiliou o padre Lucas quando já estava com saúde frágil.

3

1º pároco (Foi elevada à categoria de paróquia em 23 de setembro de 1928)

Lucas Evangelista  de Barros.12/07/1915 a 06/10/1932 - 13 anos como vigário permanente e 4 anos como pároco. Iniciou a construção da Igreja matriz.

2

Curato

Pe. João Batista de Holanda Cavalcante. De 1914 a 1915 – como vigário ecônomo da paróquia de Rio Pardo-ES. [20]

1

Curato

Pe. Luiz Evaristo Villa. De 1909 a 1914 – como vigário ecônomo da paróquia de Muniz Freire/ES[21].

1891 a 1909 os padres vinham  de Rio Pardo-ES[22] e não temos registros de seus nomes.

FONTES PESQUISADAS

1.      AMBRÓSIO, Elci Rodrigues. Capela Santa Rita de Cássia: uma história para contar. Disponível em < http://historiadacapaelasantaritadecassia.blogspot.com.br> Acesso em 24 jun 2014

2.      ASSIS, Alzira Soares de. História de Chalé. Produção independente. Chalé, 1994. Disponível em < http://pastorlazaro.blogspot.com.br/2011/07/breve-historia-do-municipio-de-chale.html> Acesso em 24 jun 2014

3.      Cúria Diocesana de Caratinga-MG. Biografia do padre Agnel Martins Alves – documento particular autorizado.

4.      Código de Direito Canônico de 1917 a 1983. Estatuto jurídico das paróquias - capítulo VI. Disponível em: < http://www.domtotal.com/direito/pagina/detalhe/31867/codigo-de-direito-canonico>  Acesso em 20 jun 2014;

5.      OLIVEIRA, Priscila Ambrósio de.  História de Valdir e Celeste e 50 anos de evangelização de Valdir. Disponível em <http://pastoraldafamiliadechale.blogspot.com.br/ Acesso em 24 mai 2014.

6.      CNBBMorre, aos 61 anos, dom José Moreira Bastos. Disponível em <http://www.cnbb.org.br/regionais/oeste-1/14093-morre-aos-61-anos-dom-jose-moreira> Acesso em 22 mai 2014

7.      MÜLLER, Sílvia Ambrósio Pereira (org) e outros. História da paróquia de Chalé.  Disponível em < http://parquianossasenhoradoamparo.blogspot.com.br/p/blogs-das-capelas.html>  Acesso em 13 de junho de 2014.

 

 

 

Anexo 1

DO PATRIMONIO DE NOSSA SENHORA DO AMPARO, EM

__________________S. DOMINGO___________________________

 

                         CAPÍTULO I  – DISPOSIÇÕES GERAIS-

 

Art. 1º- No Lugar denominado Chalet, em terrenos sitos do lado direito do ribeirão S. Domingo, entre as medições, de Alcídio Rosa e Manoel Ferreira Brandão e nas vertentes próprias do mesmo ribeirão, cria-se um Patrimônio debaixo do Patronato de Nª Sª do Amparo.

Art. 2º - No patrimônio construir-se-hao uma igreja e um cemitério as expensas de donativos particulares, que  tanto como o terreno ocupado serão da propriedade exclusiva do patrimônio.

Art. 3º- O patrimônio será regido quanto a seus negócios por uma mesa esmolera eleita pelos moradores do Valle do ribeirão S. Domingo.

Art. 4º - A mesa exercerá suas funções de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano, sendo renovada anualmente.

Art. 5º - A mesa compor-se-ha de 8 membros, destes, o mais votado será  presidente e seu imediato vice presidente o mais habilitado em escrituração, secretario; haverá um thesoureiro e 4 membros.

Art. 6º - A mesa, reuniar-se-ha no patrimônio provisoriamente,o  primeiro domingo de cada mês, e extraordinariamente em casos de urgência.

 

 

CAPÍTULO II – ATRIBUICOES DA MESA E DE SEUS MEMBROS

 

 

Art. 1º  - Será da competência da mesa, todo e qualquer assunto que interessar possa: a existência, o desenvolvimento e a prosperidade do patrimônio.

Art. 2º - Ao presidente compete dirigir, abrir e fechar as seções, manter nellas a ordem, assignar e rubricar juntamente com o secretario os livros e papeis da administração do patrimônio sancionado tornando executivas decisões decretadas pela mesa, nas votações terá voto de desempate.

Art. 3º - Ao vice presidente compete as mesmas atribuições quando substituir o presidente e quando não, fiscaliza os atos e fatos, denuncia dos mesários e dos empregados, verificar o balanço de fim de ano.

Art. 4º - Ao secretario compete manter o registro das sessões e nele lançar as deliberações, decretos e relatórios da administração do patrimônio.

Art. 5º - Ao thesoureiro compete arrecadar as esmolas, rendas e direitos do patrimônio, pagar as contas reconhecidas, manter o livro caixa e fazer o balanço de fim de anno.

 

Art. 6º - Aos membros: a cada um compete um ramo de fiscalização, como ao

1º ) fiscalizar as ruas, alinhar os prédios a construir, manter o registro do cadastro.

2º) dirigir as festas e solenidades, ornamentação da igreja, decoração das ruas.

3º) organizar e dirigir os leilões.

4º) promover e arrecadar as esmolas.

Art. 7º -Qualquer membro pode apresentar projecto ou medida que julgar conveniente. Deve porem fazê-lo por escripto e dirigil-o ao Presidente que a apresentará a discussão.

Art. 8º - Qualquer medida apresentada, discutida, emendada, será posta a votos: será decretada e executiva se  obtiver maioria de votos, isto é, 6 votos a favor ???????? o do presidente, ou 4 votos mais o do presidente.

Art. 9º - As medidas decretadas são publicadas e tornarão-se executivas quatro dias depois de  sua publicação.

Art. 10º - Toda e qualquer reclamação, pedido, informação, etc., deve dar por escrito e dirigida ao secretario que apresentará na sessão imediata.

 

___CAPITULO III – DISPOSIÇÕES REGULAMENTARIAS _____

 

Art. 1º - O patrimônio será discriminado e demarcados seus limites.

Art. 2º - As ruas, largo, etc., serão alinhados, medidos, construindo-se a planta

Art. 3º - Todo e qualquer que queira edificar casa no patrimônio deverá requerer à mesa, indicando no requerimento, o nome, cidade, estado, profissão, procedência (?), lugar onde quer edificar, largura de  frente a rua que pretende obter.

Art. 4º- Despachado o requerimento, o fiscal das ruas, demarcará  o lote concedido para o lugar da casa,  por qual serviço e despacho se cobrarão os emolumentos seguintes: no largo, Rs 2$700 por metro corrente de frente e na rua principal RS 1$800 e nas outras, 1.080 réis; dois terços desses emolumentos  pertencem a caixa do patrimônio, e a outra terça parte ao fiscal.

Art. 5º - Demarcado o lote e alinhado o lugar da casa, o requerente terá  obrigação de 1º cercar seu lote 2º principiar a construção da casa: se no prazo de 6 meses  não principiou serviço algum,   caduca será a concessão; poderá obtel-a novamente pagando  novos emolumentos.

Art. 6º - Os lotes serão de 30, 40, 50 e 60 palmos de frente, distribuir-se-hao elles, de modo que as casas não fiquem contiguas, isto é, parede e meia.

Art. 7º - No largo e na rua principal, os proprietários deverão, na construção de suas casas,  cingir-se a certos preceitos; no poder da mesa existirão diversos modelos de construção a disposição dos interessados.

Art. 8º- Nas outras ruas, as construções serão quaisquer contanto que deverão ter seu alinhamento, não ser coberta de palha, não ser de meia água, ter na frente porta e janella, serem barreadas e rebocadas, estarem 2 palmos acima do nível da rua.

Art. 9º- Os moradores capinarão as testadas de suas casas e abrirão vallas para o escoamento das águas pluviais e outras.

Art. 10º- O largo e a rua principal serão arborizados uniformemente para dar sombra e frescura, os  habitantes zelarão os arvoredos.

Art. 11º-Reservar-se ha no largo um espaço para edifício local, para escola.

            Marcar-se ha também lugar de tirada d água, rego e caixa d água.

 

________TABELLA DOS EMOLUMENTOS PARA CONSTRUCÃO DE PREDIOS_________

 

LOTES DE:

NO LARGO:

NA RUA PRINCIPAL

NAS OUTRAS RUAS

20 palmos

Rs 12$000

Rs 8$000

Rs  4$000

30 palmos

Rs 18$000

Rs 12$000

Rs  7$000

40 palmos

Rs 24$000

Rs 16$000

Rs  9$000

50 palmos

Rs 30$000

Rs 20$000

Rs 12$000

60 palmos

Rs 36$000

Rs 24$000

Rs 14$400

70 palmos

Rs 42$000

Rs 28$000

Rs 16$800

80 palmos

Rs 48$000

Rs 32$000

Rs 19$200

90 palmos

Rs 54$000

Rs 36$000

Rs 21$600

 

Renda provável Rs 1.650$000, cujo terço reverte para o fiscal Rs 550$000

Rs 1.100$000 para o caixa

 

Nossa Senhora do Amparo, 12 de junho, de 1904

 

O Vice Presidente - O Presidente

O Thesoureiro - O Secretario

Os Membros –

(cópia de um documento manuscrito datado de 1904, escaneado e transcrito digitalmente como aparece acima. O documento original está com Oscar Brandão, em Brasília-DF)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Notas

[1]  Disponível em < http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=311600>

Acesso em 20 de maio de 2014.

[2] Com os grupos de reflexão. Só em 1996 foi celebrada a primeira missa.

[3] Que quer dizer pároco.

[4] Termo usado nas provisões pesquisadas na paróquia com a ressalva do bispo nas provisões sem o direito de moradia.  Essa terminologia usada de acordo com o Estatuto Jurídico das paróquias no Código de Direito Canônico de 1917 a 1983. A partir de 1983, a função de vigário ecônomo vindo de outra paróquia para suprir a falta do pároco passa a ser do administrador paroquial. Vale lembrar, também, que tanto o conceito de paróquia e pároco foram reformuladas a partir do Concílio Vaticano II e regulamentados no Código de Direito Canônico e outros documentos da Igreja Católica Apostólica Romana. Conforme o Direito Canônico de 1917: “Paróquia é a menor circunscrição local, pastoral e administrativa”. Em 1983 passa a ser definida: “Uma comunidade de fiéis, constituída de maneira estável e confiada aos cuidados de um pároco, como seu pastor próprio”. O Canon 518 diz: “As paróquias são territórios, ou seja, abrange todos os fiéis de um território”.

 

[5] O projeto da casa foi feita pela engenheira civil, Aline Ambrósio Müller. Os pedreiros responsáveis pela obra foram Amauri dos Reis Balmant, João Paulo Balmant e os ajudantes de pedreiro Amilton e Tiãozinho da sanfona e João Batista de Souza. Na reforma da Igreja a partir de 2013 os pedreiros Amauri dos Reis Balmant e João Batista de Souza.

[6] Vigário da paróquia Nossa Senhora da Conceição de Conceição de Ipanema e auxiliar do padre Turíbio em Chalé.

[7]Uma situação ímpar.

[8] livro nº 18 de batizados, p.17v

[9] livro 17 de batizados, p.133

[10] (livro nº 17, p.160)

[11] Dados baseados em relatos de padre Rivadávia Gomes Silveira em uma carta enviada a Petronilha de padres que aqui estiveram de 1909 a 1914.

[12] (4º livro de casamento, p.77)

[13] Segundo livro de batizado.

[14] Fonte: primeiro livro de ata, nº 590 do conselho particular atualmente localizado em Lajinha-MG.

[15] Dados baseados em relatos de padre Rivadávia Gomes Silveira em uma carta enviada a Petronilha de padres que aqui estiveram de 1909 a 1914.

[16] Idem ao item 11.

[17]  Hoje é a cidade de Iúna-ES. No ano de 1981 o patrimônio que surgia e mais tarde seria chamado de São Domingos de Chalet pertencia ao estado do Espírito Santo. Por isto os padres vinham de lá para dar assistência religiosa aos primeiros habitantes do lugar. E foi o padre João Batista de Holanda que incentivou a construção da primeira capela com cobertura de sapé. A construção foi feita, segundo depoimentos de pessoas antigas, no local onde é hoje a casa São Vicente de Paula. Uma correção que se faz ao documentário histórico da paróquia Nossa Senhora do Amparo de Chalé e publicado em 1989.

[18] Os padres aqui relacionados foram pesquisados, em relatos de pessoas antigas, nos livros encontrados na paróquia pela autora desta pesquisa que se baseou num relatório datilografado pelo Padre José Moreira Bastos em sua relação pesquisada começa com o padre Lucas Evangelista de Barros (1915) até a sua posse e atuação em Chalé (1988 a 1997).

[19] Dados baseados em relatos de padre Rivadávia Gomes Silveira em uma carta enviada a Petronilha de padres que aqui estiveram de 1909 a 1914.

[20] Dados baseados em relatos de padre Rivadávia Gomes Silveira em uma carta enviada a Petronilha de padres que aqui estiveram de 1909 a 1914.

[21] Idem ao item 11.

[22]  Hoje é a cidade de Iúna-ES. No ano de 1981 o patrimônio que surgia e mais tarde seria chamado de São Domingos de Chalet pertencia ao estado do Espírito Santo. Por isto os padres vinham de lá para dar assistência religiosa aos primeiros habitantes do lugar. E foi o padre João Batista de Holanda que incentivou a construção da primeira capela com cobertura de sapé. A construção foi feita, segundo depoimentos de pessoas antigas, no local onde é hoje a casa São Vicente de Paula. Uma correção que se faz ao documentário histórico da paróquia Nossa Senhora do Amparo de Chalé e publicado em 1989. 

 



[1] Com autorização de Dom Emanuel porque em 2021 vive-se uma pandemia da COVID-19 e com isto várias restrições quanto as aglomerações e consequente propagação dos vírus.

[2] Pandemia anunciada pela Organização Mundial da Saúde a partir de janeiro de 2020 começando na China e depois se espalhou para todo o mundo. Portanto, a partir do dia 18 de março de 2020 foi decretado quarentena para todos os brasileiros. Com o avanço da COVID-19 no Brasil as autoridades civis e religiosas decretaram que todas as pessoas: fiquem em casa, ou seja só os serviços essenciais poderão funcionar e as demais atividades que gerem aglomerações não poderão acontecer por prazo indeterminados.

[3] XI Livro de Protocolos, folha 61, nº 1022 na Cúria Diocesana de Caratinga (MG)

[4] XI Livro de Protocolos, Folha 70 Nº 1060 na Cúria Diocesana de Caratinga (MG)

[5] . Às capelas de Nossa Senhora da Penha, Sagrada Família, São José e Santa Rita de Cássia deu apoio às reformas e embelezamento das Capelas, aquisição de novos mobiliários, onde os fiéis buscam suas atividades espirituais.

[6] A Paróquia de Chalé os Conselhos, CPP e CPC, já contam com mais de 43 anos de efetivas participações de leigos e leigas e os padres nas decisões da paróquia e nas avaliações e planejamento das ações de pastorais e grupos.

[7] Troca do carro, construção da escadaria em granito em frente à Matriz, a pintura das portas da igreja Matriz, a aquisição de um sistema solar e aderindo a uma campanha de energia limpa. Construiu um fogão a lenha e adquiriu uma mesa de madeira de 6m comprimento com 2 bancos de igual cumprimento para a casa paroquial. Modificou a forma de prestação de contas (tesouraria da paróquia).